Katana é a espada dos samurais e ninjas, onde existe a técnica ática do kenjutsu, que é a arte de manejar a espada. Katana conhecida como sabre longo japonês.
Katana é uma espada ligeiramente curva, a espada katana era muito mais do que uma simples arma para os samurais. São consideradas quase sagradas, homens honrados e virtuosos tinham sua espada como uma filosofia de vida.
A espada foi a arma mais usada no Japão medieval, principalmente após sua unificação pelo Shogun Tokugawa Ieyasu (início do séc XVII), período de muitos duelos entre samurais. Tão grande era sua importância que foi declarada privilégio exclusivo da classe guerreira em 1588. “A espada é a alma do samurai”, disse Tokugawa Ieyasu.
Um samurai era facilmente reconhecido pelas ruas por portar duas espadas presas ao obi, uma longa, a Katana (de 60 a 102 cm), usada nas lutas em locais amplos, e uma menor, a Wakizachi (de 30 a 60 cm), para espaços fechados. O Daishô, nome dado ao conjunto, representava o estatuto máximo dos samurais, simbolizando o orgulho e emblema do guerreiro. Havia uma terceira arma, o Tanto, uma faca fina que ficava escondida e era usada só em emergências.
Tanto antigamente como hoje, uma kataná tradicional é basicamente feita com três instrumentos rudimentares: uma tenaz, um malho e uma bigorna. O processo baseia-se no antigo método chinês de aquecer, dobrar e achatar o metal repetidas vezes, até conseguir dar a forma que se deseja ao metal. Apesar de ser um trabalho fisicamente estressante, sujo e em ambiente quente, os ferreiros japoneses vestem-se de branco.
O que dá à katana sua especial característica de resistência – praticamente inquebrável e capaz de cortar o cano de uma metralhadora – está no uso de dois tipos de metal fundidos numa só lâmina. Primeiramente aquece-se, bate-se e molda-se o “miolo” da lâmina com um metal mais “mole”, e numa segunda etapa, acrescenta-se uma capa de metal mais “duro”, que ficará na parte externa. Repete-se o processo de aquecer, bater e moldar quantas vezes forem necessárias o “sanduíche” de metais de diferentes resistências, até se obter uma única lâmina. Blocos de metais de diferentes resistências são basicamente obtidos variando-se a quantidade de ferro e carbono na composição de cada bloco. A “dura” área externa da lâmina é ideal para ser polida e e afiada. O interior “mole” absorve o impacto que a lâmina recebe ao se chocar com outra área dura, evitando que ela se parta.
São espadas lindas e também muito perigosas, tenha cuidado sempre...